Sete ou Twinkle Twinkle Little Star
Cada vez mais as pessoas andam pelas ruas com headphones. Elas ouvem música mas não é só isso. Elas estão fechadas em seus próprios mundos, com suas músicas, seus pensamentos... Numa espécie isolamento intencional. Às vezes seus olhos miram o nada, às vezes nos olham sem nos ver, outras vezes se cobrem com óculos escuros... Numa espécie de autismo opcional.
Quem ou o que é Sete?
Muitas pistas são dadas mas poucas são verdadeiras. Mas você não precisa se preocupar com isso. Exato.
A história vem em fragmentos pescados quase que aleatoriamente em uma viagem no tempo e no espaço. Exato. E todos eles convergem para o mesmo ponto no final.
Mas Sete é alguém ou alguma coisa em constante transformação e movimento. Sete ousa ser diferente e é perseguido por isso. Sete é livre. E a liberdade é um exercício solitário. A liberdade é cruel.
O texto de estréia da dramaturga Dione Carlos é brilhante. Livre, ousado e perturbador como seu personagem central, Sete busca uma nova linguagem para a dramaturgia.
Fruto das aulas com o autor e diretor Roberto Alvim e a atriz e diretora Juliana Galdino no curso de de Dramaturgia da SP Escola de Teatro, não à toa esse texto foi escolhido pelos mestres para integrar IV Paralela Noir. Sete bebe na fonte da Dramática do Transhumano, proposta por Alvim como uma renovação da relação público-crítica-obra.
Nas mãos de Juliana Galdino, Sete se torna ainda mais ousado e perturbador. As cenas surgem em uma sequência vertiginosa. A entrega do elenco é nítida e total. Os efeitos especiais obtidos através de recursos muito simples são geniais. Um espetáculo de tirar o fôlego.
A princípio Sete é um espetáculo que parece difícil de entender mas tudo fica muito claro na cena final, com o palco vazio, escuro, ouvindo Twinkle Twinkle Little Star cantada por um grupo de crianças autistas.
Sete
de Dione Carlos
Direção de Juliana Galdino
Assistente de Direção: Fran Ferrareto
Elenco: Antoniela Canto, Camila Morosini, Carolline Vieira, Eloisa Vilela Fusco, Gabriela Ramos, Isis Mariane Batista, Laura Knoll, Lenin Cattai, Luciene Monteiro, Luma Couto, Marcelo Rorato, Nanda Rizzo e Zé Geraldo Junior.
IV Paralela Noir
Às quintas e sextas-feiras, 21 h
Ingresso Gratuíto - Retirar 1 hora antes do espetáculo.
Club Noir
Rua Augusta, 331 - São Paulo - SP
Fone: (11) 3255-8448 / 3257-8129
Quem ou o que é Sete?
Muitas pistas são dadas mas poucas são verdadeiras. Mas você não precisa se preocupar com isso. Exato.
A história vem em fragmentos pescados quase que aleatoriamente em uma viagem no tempo e no espaço. Exato. E todos eles convergem para o mesmo ponto no final.
Mas Sete é alguém ou alguma coisa em constante transformação e movimento. Sete ousa ser diferente e é perseguido por isso. Sete é livre. E a liberdade é um exercício solitário. A liberdade é cruel.
O texto de estréia da dramaturga Dione Carlos é brilhante. Livre, ousado e perturbador como seu personagem central, Sete busca uma nova linguagem para a dramaturgia.
Fruto das aulas com o autor e diretor Roberto Alvim e a atriz e diretora Juliana Galdino no curso de de Dramaturgia da SP Escola de Teatro, não à toa esse texto foi escolhido pelos mestres para integrar IV Paralela Noir. Sete bebe na fonte da Dramática do Transhumano, proposta por Alvim como uma renovação da relação público-crítica-obra.
Nas mãos de Juliana Galdino, Sete se torna ainda mais ousado e perturbador. As cenas surgem em uma sequência vertiginosa. A entrega do elenco é nítida e total. Os efeitos especiais obtidos através de recursos muito simples são geniais. Um espetáculo de tirar o fôlego.
A princípio Sete é um espetáculo que parece difícil de entender mas tudo fica muito claro na cena final, com o palco vazio, escuro, ouvindo Twinkle Twinkle Little Star cantada por um grupo de crianças autistas.
Sete
de Dione Carlos
Direção de Juliana Galdino
Assistente de Direção: Fran Ferrareto
Elenco: Antoniela Canto, Camila Morosini, Carolline Vieira, Eloisa Vilela Fusco, Gabriela Ramos, Isis Mariane Batista, Laura Knoll, Lenin Cattai, Luciene Monteiro, Luma Couto, Marcelo Rorato, Nanda Rizzo e Zé Geraldo Junior.
IV Paralela Noir
Às quintas e sextas-feiras, 21 h
Ingresso Gratuíto - Retirar 1 hora antes do espetáculo.
Club Noir
Rua Augusta, 331 - São Paulo - SP
Fone: (11) 3255-8448 / 3257-8129
"Cada vez mais as pessoas andam pelas ruas com headphones. Elas ouvem música mas não é só isso. Elas estão fechadas em seus próprios mundos, com suas músicas, seus pensamentos... Numa espécie isolamento intencional. Às vezes seus olhos miram o nada, às vezes nos olham sem nos ver, outras vezes se cobrem com óculos escuros... Numa espécie de autismo opcional." fo-da.
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